A fortaleza de Viana teve início nos primeiros anos da centúria trecentista, reinado de D. Dinis, (1279 – 1325).
Fortificação de planta pentagonal com cinco torres cilíndricas, da qual desapareceram os fossos e as pontes que facilitavam o movimento de peões e de carruagens, por aterramento artificial, o Castelo mantém todavia, equilibrado nos seus volumes trecentistas e adornos Manuelino – mudéjares.
A entrada principal, voltada ao norte, é a única subsistente da muralha dionísia e olhava para o Arrabalde e estrada de Évora.
Constituída por amplo arco gótico de jambas e chanfros flordelizados, de calcário de região, tem profundo enxalso e no corpo interno interessante túnel de abóbada nervurada, com fechos simbólicos e pavimento lajeado.
Correndo na face do Ocidente e no extremo da cerca, ergue-se a Torre da Misericórdia, de esbelta agulha de tijoleira, em cujo olhal se dependura o sino de bronze.
No lado oposto, ao oriente e extremando a cintura fortificada levanta-se outro cabelo de aberturas retangulares, no adarve, igualmente rematado pelo coruchéu agulhado.
Conserva ainda os volumes originais do século XIII e motivos decorativos mudéjares e manuelinos.
É monumento Nacional desde 1910.
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