Balanço de dois meses “desafiantes” do novo Executivo da Câmara de Viana
Atualizado em 07/12/2021Os temas da saúde, educação, segurança e defesa do património marcaram os primeiros 60 dias de atividade do novo Executivo da Câmara Municipal de Viana do Alentejo.
“Foram dois meses de intenso trabalho, muito desafiantes, na procura de soluções para os problemas do concelho”, resume Luís Miguel Duarte, presidente da autarquia, destacando ainda a realização de reuniões com trabalhadores municipais, para conhecer a realidade de cada setor.
Entre os problemas encontrados inclui-se a prestação de cuidados de saúde. Por isso, o Executivo em permanência reuniu com a diretora do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Alentejo Central, Maria do Céu Canhão, de modo a debater a qualidade da prestação de serviços no concelho, condicionada pela falta de médicos de medicina geral e familiar.
A diretora executiva do ACES do Alentejo Central mostrou-se sensibilizada face às preocupações manifestadas pelo Município de Viana, realçando, no entanto, ser um problema difícil de resolver atendendo à falta de médicos para contratar, embora assegure que continua a efetuar todos os esforços para resolver a situação, tão rapidamente quanto possível.
Em matéria de educação, e com vista a analisar o funcionamento do presente ano letivo e o processo conducente à intervenção na Escola Básica e Secundária Dr. Isidoro de Sousa, o Executivo em permanência reuniu com o Agrupamento de Escolas de Viana do Alentejo (AEVA).
Já em novembro, nova reunião, desta vez com o responsável pela Guarda Nacional Republicana (GNR) de Viana do Alentejo, tendo estado em cima da mesa assuntos como a falta de efetivos, os problemas de segurança e as instalações deficitárias da GNR. O Município revelou, entretanto, que o investimento para o novo Posto Territorial da GNR de Viana do Alentejo será de cerca de 1,2 milhões de euros, suportados na sua totalidade pelo Orçamento do Estado.
A defesa do património foi outro dos assuntos em foco nos primeiros 60 dias de mandato. Tendo em conta a intenção da empresa Infraestruturas de Portugal (IP) de demolir a estação ferroviária de Alcáçovas, os presidentes das Câmaras Municipais de Viana e de Évora uniram-se numa tomada de posição conjunta contra a demolição da mesma, solicitando, com caráter de urgência, uma reunião à IP, no sentido de travar o processo e de encontrar soluções que permitam manter e requalificar o edifício.